Ataque na <i>TAP</i> visa privatizar
A célula do Partido na TAP e SPdH acusa o Governo e a administração da transportadora aérea nacional de terem declarado guerra à TAP e aos seus trabalhadores, e apelou a uma resposta de unidade e luta.
Só a privatização ameaça o futuro da TAP
Para justificar a política de aumento da exploração dos trabalhadores, expressa no «plano» apresentado dia 23 de Julho pela administração da TAP, está em curso uma gigantesca campanha de empolamento das consequências do aumento do preço dos combustíveis. Num comunicado da célula do PCP na TAP e na SPdH (a empresa que resultou da segmentação e alienação do handling), reconhece-se que a escalada dos preços do petróleo «trouxe custos acrescidos para a TAP», os quais também afectaram as empresas concorrentes e, por outro lado, «são bem inferiores ao impacto nas contas da empresa de outros negócios de muito duvidosa utilidade».
As razões de fundo do ataque e da campanha para o justificar, afirmam os comunistas, são outras: o Governo continua apostado na privatização da TAP e, para privatizar, é preciso limpar antes a empresa dos encargos com direitos dos trabalhadores, para permitir ao capital a máxima exploração da força de trabalho.
O «plano» da administração pretende «concretizar os 64 milhões de euros de lucro, que o Governo lhe colocou como objectivo» para o corrente ano, e «não é mais que um ataque aos direitos dos trabalhadores e a antecipação do novo Código do Trabalho, que ainda nem sequer foi aprovado na Assembleia da República» - acusa-se no comunicado que foi distribuído nestes últimos dias.
Da «solução» apontada pela administração, com o aval do Governo, os comunistas destacam três passos, para chegar ao objectivo de «pagar menos por mais trabalho»:
- reduzir o salário real (congelando os salários em 2008);
- reduzir outros custos com o trabalho (pagar menos pelo trabalho nocturno e pelas horas extraordinárias, por exemplo);
- e intensificar a carga de trabalho.
Em resposta à campanha ideológica que tenta intimar os trabalhadores e convencê-los de que, ou aceitam este caminho, ou estarão a contribuir para o fim da TAP, o PCP afirma que não há «nada mais falso», recorda a importância da empresa no País (em 2007, representou 1,5 por cento do PIB, foi o segundo maior exportador nacional e movimento dois mil milhões de euros, registando significativo aumento de passageiros e carga em 2008) e sublinha que «só uma ameaça paira sobre o futuro da TAP, a ameaça da sua privatização».
Neste quadro, resistir às intenções do Governo e da administração «tem uma quádrupla importância», representando a defesa:
- dos direitos dos trabalhadores da TAP,
- dos direitos de todos os trabalhadores portugueses, ameaçados pelo Código do Trabalho,
- do futuro da TAP
- e da economia nacional.
A unidade e a luta dos trabalhadores foram determinantes para as vitórias alcançadas na SPdH e sê-lo-ão igualmente para defender essas vitórias, conquistar o aumento salarial e defender os acordos de empresa em vigor - conclui o comunicado.
As razões de fundo do ataque e da campanha para o justificar, afirmam os comunistas, são outras: o Governo continua apostado na privatização da TAP e, para privatizar, é preciso limpar antes a empresa dos encargos com direitos dos trabalhadores, para permitir ao capital a máxima exploração da força de trabalho.
O «plano» da administração pretende «concretizar os 64 milhões de euros de lucro, que o Governo lhe colocou como objectivo» para o corrente ano, e «não é mais que um ataque aos direitos dos trabalhadores e a antecipação do novo Código do Trabalho, que ainda nem sequer foi aprovado na Assembleia da República» - acusa-se no comunicado que foi distribuído nestes últimos dias.
Da «solução» apontada pela administração, com o aval do Governo, os comunistas destacam três passos, para chegar ao objectivo de «pagar menos por mais trabalho»:
- reduzir o salário real (congelando os salários em 2008);
- reduzir outros custos com o trabalho (pagar menos pelo trabalho nocturno e pelas horas extraordinárias, por exemplo);
- e intensificar a carga de trabalho.
Em resposta à campanha ideológica que tenta intimar os trabalhadores e convencê-los de que, ou aceitam este caminho, ou estarão a contribuir para o fim da TAP, o PCP afirma que não há «nada mais falso», recorda a importância da empresa no País (em 2007, representou 1,5 por cento do PIB, foi o segundo maior exportador nacional e movimento dois mil milhões de euros, registando significativo aumento de passageiros e carga em 2008) e sublinha que «só uma ameaça paira sobre o futuro da TAP, a ameaça da sua privatização».
Neste quadro, resistir às intenções do Governo e da administração «tem uma quádrupla importância», representando a defesa:
- dos direitos dos trabalhadores da TAP,
- dos direitos de todos os trabalhadores portugueses, ameaçados pelo Código do Trabalho,
- do futuro da TAP
- e da economia nacional.
A unidade e a luta dos trabalhadores foram determinantes para as vitórias alcançadas na SPdH e sê-lo-ão igualmente para defender essas vitórias, conquistar o aumento salarial e defender os acordos de empresa em vigor - conclui o comunicado.